quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Educação...



Quando se tem o primeiro filho achamos que tudo é super complicado e díficil, com o tempo descobrimos que assim não é... torna-se ainda mais fácil quando voltamos a repetir a dose (neste caso a minha foi dupla!). Ou seja, efectivamente e como os nossos "avós" sempre nos ensinaram a um bebé basta a barriga cheia, a fralda mudada e um ambiente calmo, e assim ficam garantidas as suas necessidades.
Claro que de início não achamos que basta isto... mas com o tempo descobrimos.
Eles vão crescendo e vão solicitando atenção, mimo e carinho, mas as suas necessidades são simples e desde que tenhamos disposição fáceis de satisfazer.
Eles crescem e no limiar da sua 1ª etapa, o 1º ano descobrimos que as coisas vão mudar.
Descobrimos que já não basta assegurar a alimentação, a higiene e a segurança, têm autonomia e assim que aprendem a andar e a falar mostram-nos isso. É aqui que descobrimos os nossos limites, não os fisicos, mas todos os outros...
E como nós gostariamos de determinar a personalidade dos nossos filhos, como desejamos que eles sejam perfeitos em todas as situações!
Que brinquem na rua como crianças, mas não se sujem, que saibam comer à mesa, mas não deixem cair comida no chão, que se saibam expressar, mas não digam aos outros as conversas que ouvem, que ganhem uma corrida, mas sejam calminhos, que tenham um quarto cheio de brinquedos, mas não os dessarumem e um sem fim de coisas...
É de facto díficil, somos obrigados vezes sem conta a rever-nos, a lutar contra nós próprios, a estabelecer auto dominios constantes e a questionarmo-nos.
Gostava de acreditar que apesar de errarmos muitas vezes, o percurso educacional de uma criança serve para vincular a sua personalidade futura e aos país para os fazer crescer.
De facto ninguém preenche um formulário para ser pai, ou passa num teste, mas pelo menos que se deixe inquietar pela responsabilidade de educar e que não assuma que só tem que garantir as necessidades básicas dos filhos.
Senão estamos sempre todos na 1ª infância.

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