sexta-feira, 28 de agosto de 2009

E eu...


Pois é.. já fiz...
Estes já fiz de certeza!!!

6 anos de Marta


Já era tia antes... mas neste dia senti que o era como se fosse efectivamente a primeira vez!
Quase que a vi nascer...
Corri para a ver quando a enfermeira passou com aquilo que parecia um embrulho, e vou lembrar para sempre, a sensação que me invadiu quando vi aquele rostinho tão perfeito e lindo!
Já passaram 6 anos...
Ela cresceu tanto... já vai para a escola primária.
Tanto mudou, nestes 6 anos na nossa vida.
E ela é também essa mudança.


Actualizações....

O Verão deixa que o tempo corra e que nós não paremos nunca...
No fim de semana passado, lá estivemos com a nossa flor na celebração do seu matrimónio, tudo foi lindo e repleto de sentimento. A minha Matilde não foi e não quis depois lá ir ter... assim só me chegou no dia a seguir.
Vem cheia, cheia de energia, de vida, e maior... a mim pareceu-me que vinha muito maior!

Esta semana estamos com ela em casa e tiramos tempo para estar mesmo com ela... fomos ao cinema, passear e brincámos.

Foi semana de revisão, foram as 3 ao Dr. que disse que elas estão óptimas todas elas...

Visitámos família e convivemos... terminam hoje estas nossas mini férias por casa...

E hoje ainda vou à Despedida de Solteira da minha Ritinha...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

+ Férias

A Matilde este ano vai ter de facto umas férias memoráveis...
As opções eram muitas... de principio iria passar uma semana na casa dos avós paternos, para descansar da escola. Depois nessa semana iria estar 4 dias no Alentejo com os meus pais... afinal vai uma semana para o Algarve, com os primos todos e com a tia Manelita!
Bem vai ser um ano em cheio...
Assim, não vai é poder brincar com os amiguinhos da família Cardoso, pois vai ter que ter dispensa do Baptizado no dia 15 e casamento no dia 22!
Bem, com 4 anos... e como ela própria diz: "São muitas coisas para ir mãe... não dá... são 4 coisas, e eu só sou uma!"

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O nosso desafio

Pela primeira vez escrevo um post neste blog. Sou o pai desta família e excluindo alguns comentários nunca intervi neste espaço que é por direito da Mãe Cláudia.

Como sabem temos 3 filhas (lindas é claro) sendo que as mais novas vieram ao mesmo tempo. Tudo isto faz com que a nossa vida se torne um desafio constante. Agora olho para trás e rio-me de achar que não tinha tempo para nada quando a Matilde nasceu. Isto dos gémeos é muito giro nas fotografias mas nesta altura da vida delas tem muito que se lhe diga. A atenção e interacção que temos com elas é mais limitada. A logística para fazer qualquer coisa simples torna-se complicada. Existem muitas tarefas que só podem ser feitas por duas pessoas. A experiência que temos da Matilde não se aplica na maioria dos casos.

Podia ficar aqui o resto do dia a enumerar os desafios e obstáculos que encontramos diariamente.
Mas estes desafios e obstáculos obrigam-nos a crescer e a melhorar. Tornam-nos mais fortes como diz a Cláudia (é verdade... carregar com dois ovos é um exercício de musculação e tanto).

Mas um dos obstáculos mais difíceis tem a ver com as pessoas à nossa volta. Sentimos que existe um afastamento, uma barreira que se criou pelo facto de termos uma família tão grande (e barulhenta). Por um lado compreende-se. Não é fácil conviver com a confusão de crianças, com os pais cansados e que se aproveitam das visitas para pedirem ajuda numa ou noutra tarefa da qual já estão saturados. Também a nossa disponibilidade para os outros não será concerteza a mesma e as nossas prioridades mudaram. Há muitas coisas que deixaram de ser importantes ou interessantes. E assim vai-se instalando um pequeno sentimento de desilusão relativamente à família e amigos.

Como superar isto?

Podemos tentar mudar de alguma forma o comportamento dos outros para nos sentirmos melhor. As hipóteses de sucesso são quase nulas (já foi tentado muitas vezes) e estamos a dar aos outros poder sobre nós, e controlo sobre a maneira como nos sentimos.

Temos que deixar de ligar tanto aos que os outros dizem e fazem (difícil) sem nos tornarmos frios ou indiferentes. Temos que pensar mais nas qualidades que nos fazem gostar das pessoas e ignorar mais os defeitos. Temos que compreender que as coisas que fazem ou dizem são deles e têm a ver com a sua vida e as suas escolhas.

Conforme a nossa vida e as nossas prioridades mudam ficamos mais próximos das pessoas que estão na mesma onda e ficamos mais longe das pessoas que têm ideais e escolhas de vida muito diferentes das nossas. Cada vez que passamos por mudanças na nossa vida existe um período de adaptação em que temos que passar por isto.

No fim sabemos que tudo vale a pena, que estamos a construir uma família. Sabemos que a vida sem desafios é vazia de crescimento e aprendizagem. A vida está em constante expansão e temos que nos superar diariamente para acompanhar os novos desafios que surgem.
Talvez isso explique a empatia que sentimos nos pais de gémeos que encontramos na rua e o olhar que nos lançam de como quem diz: "sabemos o que estão a passar...".

Aquilo que não nos derruba

Efectivamente, e os antigos lá sabiam o que diziam, torna-nos mais fortes. E é assim mesmo.
Apesar das contrariedades a verdade é que com boa vontade tudo se consegue, quer dizer boa vontade e muito esforço!
É que parece sempre muito fácil resolver os problemas dos outros...
E sim se eu conduzisse seria certamente menos confuso... mas em nada menos pesado!
Ou seja, mesmo que eu levasse o carro de manhã para ir deixar as miúdas à ama e Infantário, não poderia na mesma ir sozinha... pois as gémeas são duas que se têm literalmente que carregar... e apesar de me custar muito carregar cada ovo, ainda assim consigo carregá-los, mas com a limitação de só conseguir levar um de cada vez... nessa lógica não sei como seria possível levá-las para a ama em simultâneo!
Mas certamente, este problema só existe para mim... que imponho tantas limitações a mim própria e só vejo dificuldades...
Este meu espírito derrotista de queixinhas constante... inquieta de facto os outros... ou melhor deveria desinquietá-los... mas isso dava trabalho, certo?
Deve ser defeito profissional... gosto de arranjar trabalhos para os outros...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Mais um teste...

Esta semana terei a meu encargo a "distribuição" das minhas filhas pela manhã e depois a respectiva "recolha". Para tal terei a ajuda do meu sogro... pois eu ainda não venci a fobia de conduzir... e esta é mais uma prova da necessidade que é vencer esta fobia!
O Jorge aleijou um pé, e não pode fazer força no mesmo, como tal nos próximos dias, não pode conduzir, nem fazer nada que implique esforços sobre o pé! Depois da consulta no Hospital, lá anda ele de muletas e meia elástica (dois objectos que prontamente os nossos compadres nos fizeram chegar, Obrigada :)).
E dizia eu que andava cansada, afinal ainda tenho tanta energia e não sabia ;)
Obah!