sexta-feira, 13 de maio de 2016

13 de Maio

“Maria é a escada celeste pela qual Deus desceu à terra e os homens sobem a Deus”.
S. Fulgêncio





"Descobri" Fátima já tinha 16 anos num encontro de Jovens, O Fátima Jovem.
Claro, que antes, já tinha estado no Santuário.
Mas foi naquele ano, algures no inicio da década de 90 que a minha adoração à mãe do Céu, passou a ser real e mais próxima.

Passei a admirar Maria, como Mãe e como Mulher.
Acho que ela mostra de verdade o que significa Amar.
Amar até ao limite.
Amar até ao máximo das nossas dores.
Amar até ao abismo de aceitar que o filho se entregue à morte.

Digo isto muitas vezes a ateus, que me questionam sobre o dogma de Maria.
Explico que a Santidade de Maria vai para além de qualquer lei da Igreja.
Imaginar que uma Mulher, uma Mãe é capaz de deixar o seu Filho morrer, é capaz de deixar que o filho escolha a morte, sem o abanar, sem lhe suplicar que não o faça. E que ainda respeite a sua opção, a sua individualidade e o acompanhe nesse momento, caminhando ao seu lado.

Podemos fazer esse exercício.
Podemos nos perguntar se um amigo / primo / irmão / filho fizesse o mesmo o que faríamos nós?

Onde estaríamos no momento da morte?

Por esta e por tantas outras questões, Maria é para mim um símbolo, uma referência de Vida.

2 comentários:

Ana Rita disse...

eu só comecei a dar-lhe o devido valor quando fui mãe.
A Via Sacra aos olhos de Maria... toca de uma maneira muito especial.

CM disse...

que engraçado!
Não sabia.

Consegui admirar Maria sempre. Aliás, Ela foi uma das figuras que me fez "estar" ou "ser" Igreja.
Devo-lhe muito, nas nossas imensas conversas.