Um novo ano que começou e um balanço sobre o ano que passou que necessitamos de fazer.
Foi um ano de conquistas. Sem dúvida que era essa a proposta e o desafio para 2017 e no fim pudemos afirmar que conseguimos.
Foi quando regressamos de férias em 2016 que estabelecemos o objectivo de comprar casa em 2017. Sabíamos que era um grande desafio, principalmente neste mercado. Em Fevereiro uma série de pequenos acontecimentos fizeram com que escolhêssemos a casa onde estou hoje. Foi esse o grande plano e o grande objectivo dos 10 meses que se seguiram.
Foi também em Fevereiro que a ideia de passar um mês em Itália ganhou luz. Também fruto de uma série de pequenas coisas, decidi ir passar um mês com a minha cunhada e os miúdos. Foi uma grande aventura e agora que olho para trás, foi sem dúvida um grande desafio para todos nós, mas no fim, foi uma aventura cheia de conquistas. Sinto que fiquei mais perto dos meus sobrinhos e só por isso toda a viagem valeu a pena. Claro que Itália é um país lindo, e como tal, ter a oportunidade de o conhecer é também uma grande mais-valia.
2017 foi um ano de sacramentos na nossa família. A Matilde fez o Crisma e as gémeas a sua primeira comunhão. E que bem que nos soube receber nestas alturas a família e os padrinhos das miúdas. Recebemos também inúmeros pequenos mimos que nos fazem ter a certeza que mesmo longe da nossa antiga paróquia em Portugal, fizemos lá amizades para vida.
Foi na altura do Crisma da Matilde, que a ideia da minha mana vir morar para a Irlanda surgiu. E antes da primeira comunhão das gémeas já eles estavam a morar a 30 minutos de distância de nós. Que maravilha, voltar a ter família pertinho.
Quem diria que 2017 nos traria também esta conquista.
Foi também em 2017 que tive que tomar algumas decisões bem difíceis e que ainda me causam alguma dor no coração. Mas é assim que descobrimos que mesmo com 40 anos ainda existem tantas decisões para tomar e tanto caminho para percorrer.
Pela primeira vez na minha vida despedi-me de um trabalho. E se eu gostei desta minha última experiência profissional. Mas mudar de vila, tornava impossível continuar a trabalhar no ginásio e como tal, entro em 2018 à procura de um novo desafio profissional.
Os últimos meses de 2017 foram de grande ansiedade e até um pouco desesperantes. Tínhamos mudado tudo nas nossas vidas, em função da casa que escolhemos e o processo de compra de casa neste país é de deixar qualquer um com os cabelos em pé.
No fim mesmo pertinho do Natal recebemos as nossas chaves, o que fez com que o Natal e o fim de ano tivessem um sabor ainda mais doce.
O ano chegou ao fim e os projectos para 2018 são já muitos e a ansiedade que vivemos nos últimos meses faz-nos ter vontade de tomar mesmo grandes decisões.
2018 será sem dúvida mais um ano de desafios e parece que eu vou ter de enfrentar um bem grande... continuar a desejar que os meus braços pudessem transpor Oceanos.
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
Natal
As notícias em Portugal resumem-se a 2 temas, Rui Rio e Suppernanny. Até o meu Natal é mais interessante.
Pois é, já passou imenso tempo (daqui a bocado um mês) mas mais uma vez conseguimos ter um Natal óptimo.
Os meus pais chegaram na antevéspera de Natal e parecia eu, uma criança pequena, de tamanha excitação.
Era a chegada dos meus pais, era o pensar na casa, na mudança, em tudo.
Não me continha de tanta emoção.
Dividimos "as festas" e passamos a véspera de Natal na casa minha mana e o dia era por nossa conta.
O mais difícil foi na manhã de 25, convencer as miúdas a não abrir as prendas antes que os meus pais e a minha irmã chegassem!!! Elas não tiveram que esperar muito, porque eles vieram bem cedo, mas aquilo que para nós foi menos de 1 hora, para elas pareceu uma eternidade.
A maior surpresa para elas era uma caixa enorme que estava no meio da sala e que nenhum adulto, identificou como sendo da sua responsabilidade. Ora claro, se não era nossa só podia ser do Pai Natal!!!
Quando a abriram descobriram um trampolim (que ainda está à espera de poder ser montado) que as fez delirar. No entanto senti algum receio por parte das gémeas. Porque se o Pai Natal lhes deu o que elas não pediram (que queriam muito, mas não lhe pediram a ele), o que aconteceu às prendas que elas realmente lhe tinham pedido.
No fim perceberam que receberam tudo o que pediram. O que as levou a perguntar, como é que eu sabia que o Pai Natal não lhes ia dar aquilo... (a idade não perdoa e as dúvidas cada vez são maiores). Eu lá encontrei uma explicação e elas aceitaram, mas são cada vez mais os mas... que vão surgindo.
O resto do dia foi sempre em família, basicamente em redor da mesa.
Nesse dia tínhamos todos que ganhar forças porque no dia a seguir íamos carregar tudo para a casa nova!
Pois é, já passou imenso tempo (daqui a bocado um mês) mas mais uma vez conseguimos ter um Natal óptimo.
Os meus pais chegaram na antevéspera de Natal e parecia eu, uma criança pequena, de tamanha excitação.
Era a chegada dos meus pais, era o pensar na casa, na mudança, em tudo.
Não me continha de tanta emoção.
Dividimos "as festas" e passamos a véspera de Natal na casa minha mana e o dia era por nossa conta.
O mais difícil foi na manhã de 25, convencer as miúdas a não abrir as prendas antes que os meus pais e a minha irmã chegassem!!! Elas não tiveram que esperar muito, porque eles vieram bem cedo, mas aquilo que para nós foi menos de 1 hora, para elas pareceu uma eternidade.
A maior surpresa para elas era uma caixa enorme que estava no meio da sala e que nenhum adulto, identificou como sendo da sua responsabilidade. Ora claro, se não era nossa só podia ser do Pai Natal!!!
Quando a abriram descobriram um trampolim (que ainda está à espera de poder ser montado) que as fez delirar. No entanto senti algum receio por parte das gémeas. Porque se o Pai Natal lhes deu o que elas não pediram (que queriam muito, mas não lhe pediram a ele), o que aconteceu às prendas que elas realmente lhe tinham pedido.
No fim perceberam que receberam tudo o que pediram. O que as levou a perguntar, como é que eu sabia que o Pai Natal não lhes ia dar aquilo... (a idade não perdoa e as dúvidas cada vez são maiores). Eu lá encontrei uma explicação e elas aceitaram, mas são cada vez mais os mas... que vão surgindo.
O resto do dia foi sempre em família, basicamente em redor da mesa.
Nesse dia tínhamos todos que ganhar forças porque no dia a seguir íamos carregar tudo para a casa nova!
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Dia do Obrigado
Hoje é dia de dizer Obrigada.
E talvez por ser hoje também o primeiro dia que tenho oportunidade de estar sozinha na minha casa nova, sinto-me imensamente agradecida.
Desde que emigramos este foi sem dúvida o nosso maior desafio. Comprar casa na Irlanda é um processo penoso (um destes dias vou tentar escrever como se desenrolou toda esta história, até pode servir de ajuda a alguém no futuro).
Mas hoje com uma boa parte da casa já montada sinto-me de facto feliz.
Feliz porque conseguimos.
Feliz porque isto nos dá uma estabilidade imensa.
Feliz porque agora existem muitos novos sonhos para construir.
Neste processo tenho muito a agradecer, ao meu marido que nunca desistiu, que em cada obstáculo procurava manter-se optimista, muito porque ele sabe que eu sou céptica e assim ele assume que tem de ser positivo pelos 2.
Agradecer às minhas filhas que voltaram a ter a vida delas de pernas para o ar e que tentaram sempre ser positivas e continuam a tentar conquistar tudo o que tiveram até aqui.
Agradecer à minha mana e ao meu cunhado, pois para além das milhentas histórias e queixas que ouviram nestes 10 meses, apoiaram-nos sempre, ao ponto de nos darem a certeza que sem tecto nunca havíamos de ficar.
Agradecer aos meus pais. Que este Natal andaram metidos numa mudança, quando eles vivem na mesma casa à mais de 40 anos. Eles praticamente mudaram-se no mesmo dia que nós para esta casa, no caso deles eram férias!
Agradecer ao resto da família e dos amigos, que ainda que nos achem loucos, por nos metermos numa aventura destas, nos apoiaram e tentaram manter-nos animados.
Agradecer a Deus, por me dar sempre os meios para realizar os meus sonhos. Sem dúvida é isso que desejo para 2018, que Deus me continue a abençoar, porque eu e a minha família conseguimos fazer o resto (eu disse que estava feliz... desculpem a presunção).
E talvez por ser hoje também o primeiro dia que tenho oportunidade de estar sozinha na minha casa nova, sinto-me imensamente agradecida.
Desde que emigramos este foi sem dúvida o nosso maior desafio. Comprar casa na Irlanda é um processo penoso (um destes dias vou tentar escrever como se desenrolou toda esta história, até pode servir de ajuda a alguém no futuro).
Mas hoje com uma boa parte da casa já montada sinto-me de facto feliz.
Feliz porque conseguimos.
Feliz porque isto nos dá uma estabilidade imensa.
Feliz porque agora existem muitos novos sonhos para construir.
Neste processo tenho muito a agradecer, ao meu marido que nunca desistiu, que em cada obstáculo procurava manter-se optimista, muito porque ele sabe que eu sou céptica e assim ele assume que tem de ser positivo pelos 2.
Agradecer às minhas filhas que voltaram a ter a vida delas de pernas para o ar e que tentaram sempre ser positivas e continuam a tentar conquistar tudo o que tiveram até aqui.
Agradecer à minha mana e ao meu cunhado, pois para além das milhentas histórias e queixas que ouviram nestes 10 meses, apoiaram-nos sempre, ao ponto de nos darem a certeza que sem tecto nunca havíamos de ficar.
Agradecer aos meus pais. Que este Natal andaram metidos numa mudança, quando eles vivem na mesma casa à mais de 40 anos. Eles praticamente mudaram-se no mesmo dia que nós para esta casa, no caso deles eram férias!
Agradecer ao resto da família e dos amigos, que ainda que nos achem loucos, por nos metermos numa aventura destas, nos apoiaram e tentaram manter-nos animados.
Agradecer a Deus, por me dar sempre os meios para realizar os meus sonhos. Sem dúvida é isso que desejo para 2018, que Deus me continue a abençoar, porque eu e a minha família conseguimos fazer o resto (eu disse que estava feliz... desculpem a presunção).
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