De acordo com pesquisas recentes na área comportamental (estudos desenvolvidos pelos psicólogos Travis Carter e Tom Gilovich), somos mais o que fazemos do que aquilo que possuímos.
Ora, para mim, isto é senso comum, mas contrariamente, ao longo de muitos anos, vou-me surpreendendo por conhecer pessoas que acreditam exactamente no contrário.
Aliás muitas crêem que efectivamente nos somos mais as nossas acções, do que as coisas que possuímos, mas agem e falam como se o facto da sua crença não lhes bastar para a prática.
Ficamos agarrados ás coisas, achamos que são elas que nos constroem
Eu de facto dou valor ás coisas, mas se dou valor à alguma coisa, não é pelo valor dela, mas pela sua experiência, ou possibilidade de experiência.
Basicamente e de forma muito simples, o meu carro não teria valor nenhum, se não tivesse a capacidade de nos transportar aos 5, e nos permitir viajar juntos e explorar em conjunto coisas novas :)
E se muitos continuarem a duvidar, olhem para uma criança e para a simplicidade que ela mostra no toque e contacto com as "coisas".
Estou farta de "coisas"... e de tantas "coisas" desnecessárias :(
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