sexta-feira, 25 de maio de 2012

Existem aí coisas da "Mãe Cláudia"

Bolas e não é que existe neste texto muitas reflexões para a Mãe Cláudia.

Eduardo Sá encarna uma criança!


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ainda o Dia da Família

A escola das mais novas quis celebrar o DIA DA FAMÍLIA, como tal convidou os pais a participarem numa pequena actividade artística.
Então lá fui eu pintar vasos com as catraias....






Divertimos-nos e pintamos as 3 juntas...
Claro que todos sabemos que os meus dotes de artista, foi algo que a parteira não consigo arrancar à minha mãe no parto, e como tal.... elas tiveram oportunidade de brilhar!!!

Passei o recreio a brincar com elas, andei a visitar os animais. Conheci o novo coelho e os bebés porquinhos.... e gostamos muito, muito mesmo :)


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Inspiração

Na semana que passou andei sem inspiração na cozinha, para além de não saber o que havia de fazer... não me apetecia fazer nada.
Espero que já tenha passado e vou olhando para estas fotos a ver se a inspiração volta :)





terça-feira, 22 de maio de 2012

A maior das riquezas


A minha mana diz isto tantas vezes, mas noutras palavras... e quando li isto lembrei-me dela e é tão verdade!!!


"Tenciono processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão imperdoável: a revista publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nessa lista não consta o meu nome. Aparecem, o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro. Incluem também personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga. Todos, menos eu, não sei porquê! E, reparem, eu sou um homem imensamente rico, e vou-vos demonstrar: tenho uma vida que me foi dada sem saber porquê; uma saúde que conservo sem saber como; tenho uma esposa adorável que me entregou a sua vida por amor e trouxe o melhor dela para a minha; tenho filhos maravilhosos, dos quais só tenho recebido felicidade; tenho netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade; tenho irmãos que são como se fossem meus amigos, e amigos que são como se fossem meus irmãos; tenho pessoas que me amam apesar dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos seus; tenho uma casa e muitos livros (a minha mulher brinca comigo, dizendo às vezes que tenho muitos livros e entre eles uma casa); tenho um pouco do mundo no meu jardim; tenho um cão que não dorme até que eu regresse a casa, e que me recebe como se eu fosse o rei do mundo; tenho olhos que vêem e ouvidos que ouvem, pés que andam e mãos que acariciam. Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para viver e dor e compaixão por quem sofre. Podem haver riquezas maiores do que a minha? Continuo sem perceber a razão da omissão do meu nome na revista "Fortune"... Há pessoas tão pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é dinheiro..." 
Armando Fuentes Aguirre (Catón), jornalista mexicano

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Festas

Ontem foi dia de festa na Sociedade onde o pai e a filha mais velha fazem as suas actividades.
Como tal fomos ver uma bailarina, e praticantes de aikido.

Uma tarde diferente :)




sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ontem fomos ao México jantar



E tivemos esta "sobremesa", pedido feito, desejo realizado :)



quinta-feira, 17 de maio de 2012

O Pai Jorge


O pai Jorge é muito decidido e consegue com o tempo provar que tem muitas vezes razão.
E só por isso, só porque tu Jorge tens razão.

Obrigada por seres o "Marido das Outras"...




quarta-feira, 16 de maio de 2012

Exausta?

Esta semana parece que trabalho numa lavandaria.
Montei a tábua no Domingo ainda não a desmontei e todos os dias acrescento a pilha da roupa!!!
É caso para dizer que não vejo o fim à cesta...

Acho que pelo menos este fim-de-semana não passarei a ferro :)))


terça-feira, 15 de maio de 2012

Feira do Livro 2012

No Domingo lá fomos nós à Feira do Livro.
Era um hábito que tínhamos antes das miúdas nascerem.
Depois... as miúdas, o calor, a falta de paciência e deixamos de ir, ou melhor eu deixei de ir. O pai ainda foi umas vezes!!!
E assim no Domingo retomamos este hábito.
A Feira está mais leve, mais fácil de visitar e tal como tudo o resto, adaptou-se ao maior público dos dias de hoje: as famílias. Em quase todo o lado existiam livros para crianças, assim como ofertas, brindes, figuras a entreter. Estivemos entre muitos autores, vimos muitas caras conhecidas e que são queridas na nossa casa. Elas ainda ouviram duas histórias, muito bem dramatizadas e comeram cereais!!!
Tive ainda que explicar à minha Matilde quem era o Sr. que estava a ser seguido por um grupo que exigia a sua demissão (sim fomos à Feira "com" o 1º ministro!!!).
Mas o melhor foi elas comprarem os seus livros e virem de livro debaixo do braço, vitoriosas e orgulhosas da sua aquisição :)




Para o ano esperamos voltar e trazer mais livros :)

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Finalmente

A nossa máquina da roupa voltou a avariar, desta fez tivemos uma semana à espera da peça!!!
Resultado hoje já fiz 3 máquinas :)
Com o entusiasmo fui para o sotão e organizei a roupa toda das miúdas... trouxe tudo para casa, separei o que quero, o que não quero, por idade e por estação. Depois armada em valente (e porque não suportava a ideia de ter aquelas caixas todas em casa, nem mesmo durante uma noite!!!) carreguei tudo de volta para o sotão. 
O resultado é uma enorme dor de costas e de pernas, só porque tenho a mania que gosto das coisas arrumadinhas!!!
E agora quem é que vai passar a ferro as 3 máquinas de roupa!?


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Teimosias

Sou uma pessoa com ideias definidas.
Se hoje é comum a maioria das pessoas não terem opinião, eu sou exactamente o oposto.
Tenho muitas opiniões e em certos ambientes, não me inibo de as transmitir.

Mas ás vezes temos que aprender que sim ter opiniões é bom... mas nem sempre ganhamos nada em as "dar".

E dado que mais que opiniões gosto de pessoas, tenho que perceber que no meio das minhas tantas opiniões posso vir a perder pessoas... e isso eu não quero... porque eu gosto demasiado de pessoas.
Principalmente das minhas pessoas.

Dado que tenho agora oportunidade de reflectir em mim, tenho um novo compromisso: opinar mais em frente ao espelho e menos em todos os restantes locais :)

terça-feira, 8 de maio de 2012

Dia da Mãe

Sou uma mãe priveligiada, e em dias como o de Domingo isso é notório.
Porque tenho 3 filhas, porque as minhas 3 filhas estão a ficar grandes, já percebem o que é festejar, mimar e acarinhar.
Ganhei prendas que me fartei e todas super giras e práticas.
Depois acho magnifico o Dia da Mãe ser sempre a um Domingo, é que assim é garantido ser sempre um dia em família :)
E sim tivemos sempre os 5 juntos :)
E foi bom... foi muito bom :)
É bom lembrarmo-nos que ser mãe é um dom, é uma graça.

Que Deus me permita poder partilhar muitos dias da mãe assim a 5 (pelo menos!!!).




sexta-feira, 4 de maio de 2012

+ miúdas

Quando vivemos com 3 crianças temos sempre histórias para contar e a minha Madalena é de facto um poço sem fundo, de observações.
Esta manhã depois de as ter vestido e de elas terem comido o pequeno-almoço, estavam no sofá à espera para sairmos, e já por diversas vezes havia pedido para não fazerem muito barulho, porque era muito cedo e não queremos acordar os vizinhos (pedido constante, mas sem grandes resultados práticos!). Abri os estores da sala, e ouvi o seguinte relato:
- "É de dia está sol, afinal podemos fazer barulho! 
Porque os vizinhos se estão a dormir têm de saber que já é de dia para acordarem. 
Porque de dia estamos acordados e fazemos coisas e à noite dormimos!!"

É este o raciocínio lógico da minha filha de 3 anos :)

Será que existem dúvidas sobre o Grande espírito de Liderança que por aqui habita!?


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Miúdas

A Madalena anda já à uns dias a pedir canja. Eu hoje, fiz uma canja daquelas mesmo maravilhosas, foi feita com frango do campo, tem arroz e os temperos estão óptimos.
Madalena: - "Mãe está quase boa, mas eu queria com letras, mais caldinho e amarela!"
Eu: - "Então não gostas da canja que a mãe fez?"
Madalena: - "Gosto. Mas vou gostar mais quando for de letras e amarelinha."

- Claro o que é que eu percebo de culinária!?

São elas que vão fazendo os menus, vão pedindo, um dia isto, um dia aquilo e eu vou montando.
A Mariana hoje pediu: "Mãe faz aquela sopa sem nome, que é muito boa!"

E para terminar conversa antes de entrar no banho sobre as brincadeiras na escola:
Matilde: - "Hoje brinquei com a M. porque ela tal como eu, não pode brincar com os outros meninos."
Eu: - "Tu e a M. não podem brincar com os outro meninos porquê?"
Matilde: - "Então mãe ela é uma gata e não pode entrar no Mundo Virtual e é lá que eles estão".
Óbvio que comecei a rir... e ela continuou a explicar porque é que os gatos não vão ao mundo virtual e ela também não... depois já zangada: - "mas tu percebes porque tu andaste naquela escola, tu conheces a brincadeira do Mundo Virtual".

- Claro eu não percebo nada de culinária, mas imenso de Realidade Virtual. Essa sou mesmo eu :)

ContraCorrente 01 de Maio de 2012


"Deixem-me deixar esta ideia bíblica: nós, em alguns arroubos místico-gasosos, ficamos muito alarmados e muito agitados interiormente com a multiplicação dos pães e dos peixes. Se nós percebêssemos o que está ali, se nós percebêssemos o desafio de construção social e de acusação contra o egoísmo cego do capitalismo que mata a História, ou dos ismos todos, quaisquer que eles sejam, quando a pessoa não está no centro, e que matam a História!... Sejam totalitarismos de direita ou totalitarismos de esquerda (mantendo-nos ainda nesta linguagem primitiva de separações destes géneros). O que aconteceu naquele momento? A cena é descrita como tendo sido ao final da tarde, imensa gente, tudo cheio de fome, é preciso dar de comer a esta gente. A resposta de Jesus à cena foi: "dai-lhes vós de comer". Pânico! Como é que vamos arranjar de comer para esta gente toda? Quem teve a solução ali naquele momento? Um catraio, alguém que não tem nada a perder. Só uns pães e uns peixes. Só houve multiplicação porque houve divisão. A solução tem que passar por aqui: é preciso dividir para multiplicar e é preciso somar sem subtrair nada a ninguém. O segredo está aqui. A chave está aqui. E por aqui pode construir-se a esperança. Por aqui pode criar-se redes de relações, por aqui pode dizer-se às pessoas que a esperança é possível. É preciso organizar esta esperança. "

"Eu, hoje, vi as cenas do Pingo Doce e vi as cenas das manifestações das duas centrais sindicais. As manifestações têm uma função catártica, porque é preciso gritar e é preciso explodir e é preciso libertar energias. Mas depois do final da manifestação, depois de enrolar a bandeira, o que é que eu faço com aquilo, para onde vai a minha desesperança? Eu que deixei a minha centralidade, e aqui voltamos a Imaus, eu que deixei a minha esperança pendurada na centralidade de uma Jerusalém qualquer, e vou a caminho da minha Imaus do desespero. Hoje não são só dois que vão a caminho de Imaus do desespero, são milhões no mundo inteiro, que perdem o emprego, que deixam de poder satisfazer as necessidades da sua família, onde a esperança desaparece. São às centenas os que morrem como gatos afogados no mediterrâneo a saltar do Norte de África para chegar a Lampedusa, à Sicília, às costas do Sul de Espanha. É este subir, pegar no cachorro para ver o muro do outro lado. Quem tem a História nas mãos somos nós. As revoluções nunca se fazem pelas estruturas, as revoluções começam por baixo contra as estruturas. As estruturas são coisas estáticas, têm um medo desgraçado de serem tocadas. Isto é a piscina de água choca, está toda a gente com a água por aqui [pelo pescoço], quando alguém faz onda, todos gritam: não faças ondas! Todas as estruturas sofrem deste mal."

"Ou nos galvanizamos ou nos albanizamos! Não há via do meio."

Foram estas e muitas mais as palavras que ouvi ontem antes de me deitar. A clareza de discurso deste nosso amigo, Frei Fernando Ventura, que nos diz à já quase 20 anos, que o segredo está na Relação, na Relação do eu com um outro.
Este foi parte do contributo do Fernando ontem no ContraCorrente na SicNotícias, num debate sobre o Dia do Trabalhador. E é grande a messe.



Dia do Trabalhador

Na nossa cultura não valorizamos o simbolismo das datas. 
As datas pessoais, de cada pessoa, de cada família, de cada núcleo restrito até festejamos. Mas as festas comuns, temos tendência para saborear como um Domingo. 
Talvez devido à minha formação, e também por conhecer a história dos direitos do trabalho, dou valor ao dia de hoje. Dou valor a caminharmos, pelo menos quero eu acreditar, para a igualdade, para não olhar para o diferente como inimigo. 
Sou e sempre fui uma pessoa de pessoas. Gosto de conhecer pessoas, as suas histórias, as suas vidas. E a vida do Homem foi feita de mudanças... 
Querem nos fazer acreditar que o facto de celebramos todos em conjunto datas de triunfo, prejudicam a nossa economia. 
Querem nos fazer acreditar que, parar para festejar a igualdade dos direitos dos Homens prejudica o nosso país.
As leis do mercado de trabalho, são dos maiores triunfos civilizacionais.
São a maior representação da democracia.
Ainda hoje em muitos locais do mundo existem pessoas a quem ditam as regras do que podem e não podem fazer. 
Existem pessoas que são condenadas pela sua cor, género ou crença.
Por isso se existem alguns feriados que já não são necessários celebrar, porque efectivamente já são direitos adquiridos, vividos e reais. O dia do Trabalhador continua no mundo inteiro a fazer sentido ser reflectido.
E neste canto do mundo, onde as leis de trabalho escritas ainda não correspondem ás leis de trabalho exercitadas, temos que nos recordar dos direitos do trabalho.
E temos todos que contribuir para a evolução necessária  no trabalho.

Eu para já analiso, mas quero voltar a ter o Dia do Trabalhador, como um dia também meu.


Abril acabou

Acabou o mês de Abril.
O mês em que mais Parabéns dou.
O mês da Páscoa, da alegria, da renovação.
O mês em que gosto de lembrar a liberdade e continuar a acreditar que a nossa vida é fruto das acções e das escolhas que fazemos.
Um mês grande, um mês cheio.
Foi um mês completo em casa, a partilhar aquela a que chamo a profissão da moda. Costumo dizer que nunca pertenci a uma classe tão popular, como agora que estou desempregada.
Um mês de muito trabalho na nossa família.

Foi sem dúvida um grande mês.
Mas continua a chover.
Mas continuamos a não acreditar na mudança e a lamentar o que vai acontecendo.
Foi Abril, mas muitos não se sentiram livres, renovados, e sentem pelo contrário que estão cada vez mais presos, mais atolados.