só a mim

Só a mim é que me acontece receber visitas e ficar de cama, com uma dor lombar, ou algo semelhante, mas atroz!!!

Enfim... a parte positiva tem sido as inúmeras massagens e miminhos que estou a receber.

Newgrange

Desde que para cá viemos que lá queríamos ir.
Aproveitámos o bank holiday e juntamente com os Pinto (a nova família portuguesa, que chegou à um mês aqui) fomos fazer a visita.

Ficam somente as fotos e o link para o site.
http://www.worldheritageireland.ie/bru-na-boinne/built-heritage/newgrange/

Mas antes que perguntem, o que é que estas pedras têm de especial, tem muita coisa, mas para começar têm 5000 anos (cinco mil anos)!
O resto leiam no link.

O Halloween está a chegar

O Halloween está a chegar.
Mas antes da sua chegada efectiva, existem inúmeras actividades alusivas ao tema.
No Domingo participamos na " The Haunted Forest Walk".
Basicamente no parque onde vamos inúmeras vezes fazemos uma caminhada por uma floresta não encantada, mas aterrorizada!!!

Quando lá chegámos nem queria acreditar no mar de gente que estava no Parque.
As visitas começam pelas 15.30h e prolongam-se até ás 19.30h. E eu juro, que nunca tinha estado num amontoado tão grande de gente. Para mim em imagens só comparado às maratonas da Ponte em Lisboa!

Como tal e apesar de ser muito assustador e muito bem feito, fazemos todo o caminho rodeados de gente por todos os lados!
Acrescentar que as centenas de pessoas que fazem a caminhada vão vestidas a rigor como tal, andamos no meio de bruxas, "executioners", fantasmas, esqueletos e da própria "morte"!!!

As gémeas claro que não conseguiram fazer todo o caminho de forma calma, tendo que fugir com o pai... já a Matilde, dado ter ficado sozinha, teve a oportunidade de desfrutar ainda mais.

Ficam algumas fotos.
(dado ser às escuras e ter tanta gente, não foi possível fotografar com grande qualidade)

filmes

Vi esta semana o Bride Wars, que nunca tinha visto antes, pois eu e o cinema ainda não nos conseguimos reconectar desde 2005. Tento, tento... mas fico me pelas séries e acabo por ignorar os filmes.

É um filme leve, mas que eu adorei.
E adorei porquê!?
Por esta imagem. Por isto ser tão verdade.

E um filme destes faz nos ainda ter mais certeza que sim, que é assim que vai ser para sempre.

Nem sempre lembrar o passado nos faz bem...

E hoje sinto exactamente uma desinquietação, uma agonia quase, resultado de ter andado a falar do passado. Ter andado a lembrar momentos menos bons, que me fazem ter a certeza que existem coisas às quais não quero voltar e nas quais nunca fui feliz.

Talvez derive daqui o medo de recomeçar.
Talvez seja por isso que os dias têm passado e eu tenho ainda sido melhor dona de casa. Porque dona de casa eu sei que sou óptima... no resto tenho muito medo de voltar a "desesperar"!!!

17 de Outubro

Curioso hoje comemora-se o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
Curioso porque hoje a madrinha da mais nova faz anos.
E foi exactamente pelo dia assinalado hoje que as nossas vidas se cruzaram. Daí ser engraçado a coincidência.

Maior coincidência ainda é que a madrinha da mais nova, celebra o seu aniversário em casal. Ou seja, mais uma dupla a celebrar a vida no mesmo dia.

Hoje é um dia bom.
Porque é um dia de graças e felicidade.

E que o sejam, por muito tempo.
Parabéns aos dois.

Este ano

Este ano desde que voltamos das férias, a Madalena já teve duas crises respiratórias, na segunda o médico recomendou mesmo que ela iniciasse o uso de inaladores. Como tal está a usar dois, o que a mim enquanto asmática me custa horrores cada vez que "bombeio" uma dose.
A Matilde na semana passada também foi ao médico e está a tomar antibiótico. Já nem me lembro à quantos anos a Matilde não adoecia. Todas as consultas a que foi nos últimos 3 ou 4 anos foram sempre de rotina.
A semana passada andei (e ainda ando) engripada, dorida e entupida.
E ontem a Mariana começou novamente com as comichões com que andou este Verão em Portugal!

É impressão minha, ou as férias fizeram muito mal às mulheres desta casa!?

Phoenix Park

Aproveitámos a visita da madrinha e fomos conhecer o Phoenix Park. Já lá tínhamos estado, mas na altura o tempo estava tão mau que não nos permitiu ver quase nada.
No Sábado o dia esteve óptimo (ainda que frio) e como tal pudemos apreciar melhor, aquele que é considerado o maior Parque da Europa.

O aniversário

Foi um dia cheio.
Começou logo cedo de manhã, pois era dia de escola.
E elas lá foram bem identificadas.

A Mariana acordou a casa toda antes das 07.00h pois ouviu a fada dos dentes a deixar um saco na sua mesa de cabeceira. Foi a loucura. O saco estava lá desde as 23.00h, da noite anterior! Mas ela achou que tinha sido naquele momento.

Depois na escola distribuíram queques para todos os funcionários e professores e doces para todos os amigos.

Quando vieram para casa foram vestir as suas roupas novas.
E que lindas que elas estavam.
Houve ainda tempo para pintar as unhas!!! E dado a fada dos dentes ter dado à Mariana um fio e uma pulseira, a Madalena foi à caixa das "jóias" da mana mais velha escolher um conjunto para ela!

Entretanto chegou a Natacha e claro que foi a loucura.

E a loucura continuou.
À noite cantámos os Parabéns, em bom português e ligados a mais 3 casas em Portugal (aqui quase que as velas derretiam, pois estávamos com alguns problemas de ligação!!!).

Abriram-se ainda mais presentes.
E bem cedo, talvez fossem 22.00h pediram para irem para a cama e dormiram até de manhã (cedo na mesma, ninguém se engane, é sempre cedo!!!)

Domingo temos continuação da celebração do sexto aniversário.
Vamos juntar os amigos da escola e mais alguns num espaço com insufláveis, vai ser mais uma vez a loucura!!!

daquilo que crescer significa

Sentir que temos a vida cheia, cheia demais, para nos atormentarmos com coisas pequenas.

Lembro me uma vez de me terem dito algo como, vais ver quando as miúdas crescerem, vocês os 5 já serão muitos... e de facto é verdade que vida cheia esta que eu tenho!!!

A Matilde concorreu para representante da sua turma, no comité da diversidade.
Basicamente e dado a escola ter crianças que no total são oriundas de 30 países diferentes, existe uma política partilhada pelo Ministério da Educação da Irlanda, para garantir a inclusão e a maior partilha e aprendizagem possível inter cultural.

E então cada turma elege dois representantes para fazerem parte deste comité.
Na turma da Matilde só existia uma vaga, pois a outra foi preenchida pela menina que fez parte do comité no ano passado e que quis continuar este ano e como tal têm preferência.
Por isso, ela sabia que não ia ser uma tarefa fácil.
Como tal assumiu esta tarefa como muito importante e com alguns dias de antecedência, preparou dois cartazes e escreveu o seu discurso (que é o texto que apresento abaixo e que ela posteriormente passou sozinha a computador!). Durante 3 dias a minha filha ensaiou a apresentação que ia fazer comigo e com o pai. Ensaiou ainda em frente ao espelho, para que no dia não padecesse da vulgar vergonha de se falar em público.
No dia descobriu que eram 11 os candidatos, descobriu ainda que como ela iam concorrer todas as suas amigas (incluindo a melhor amiga).
Mas cumpriu o seu papel, diz orgulhosa que fez tudo como ensaiou.
E o resultado foi que arrecadou 14 votos (são 32 os votantes, sendo que não se pode votar em si próprio).
Não sabe ao certo quem votou em si, mas recebeu muitos elogios, de colegas e da professora.
Mas conheceu também nesta campanha o outro lado, quem achasse que ela ainda não devia concorrer, porque só está à um ano na Irlanda!!! Sim, até algumas crianças de 9 anos são capazes de pensamentos deste tipo!

Vinha super feliz com a sua vitória.

Claro que aproveitámos para lhe dizer que ganhou, porque trabalhou e se esforçou... ainda que todos saibamos que nem sempre isto acontece.
Mas desta vez aconteceu.
E como tal serviu para exemplo positivo.

Já teve a sua primeira reunião do comité. Já aprendeu a estar numa reunião e vinha maravilhada com as ideias lançadas e com as tarefas que todos terão em mãos.
Tem ainda a sorte da professora deste ano ser uma das mandatárias do comité. E dado que as reuniões são durante o horário escolar, tudo fica mais fácil!

Aqui está o discurso que a Matilde leu aos colegas:

"Hello my name is Matilde I am here to help us all, to earn our yellow flag!

I am also here to help the world be a nicer and friendlier place to live.

Being in the yellow flag comity means a lot to me, because I want to give people the support and the help that I had.

I had a lot of support and in 2 months’ time I was talking and playing happily.

And I think that if you gave me one chance I`ll try to make people feel like home in even less than 2 months!

I think, as you have heard before the world has its colours!

And if I don’t do what I’m telling you I’ll do, I cross my heart, I will myself say, I can’t do this job.

I guess you are wondering if you should trust me.

Well do trust me, because I never break a promise

And I will keep myself alert so I can help the world to be a nicer and friendlier place to live."

6 anos

Já passaram 6 anos.
Éramos 3 e iamos ser 5.
Foi tudo sempre diferente.
Numa segunda gravidez, esperamos que seja idêntica à primeira. Tal não aconteceu.
Para além de serem duas e de a gravidez ser muito, mas muito mais vigiada, a minha segunda experiência como grávida foi muito mais simples. Sim estava enorme, sim no fim já nada me servia, nem no corpo, nem nos pés, já só tinha vontade de rebolar... mas isso foi no fim.
Das gémeas quase que não tive enjoos, não tive sono, não tive azia e mais importante não tive ataques de falta de ar, ou seja, a minha natureza contribuiu para que fosse mais fácil a maturação destas bebés que viriam a mostrar um instinto de sobrevivência único.
Lembro-me de ir à consulta, de dizer à médica que já não aguentava mais, olhar para a balança e imaginar que mais um pouco e a barriga rebentava, marcámos encontro para a próxima semana... iríamos provocar ás 36 semanas... e dizia ela "foi um milagre chegarmos aqui".
Fui para casa... mais um dia normal...
Foi nessa madrugada que senti algo incómodo, acordei e de repente, senti-me literalmente inundada, uma bolsa rebentou (na altura não sabia que tinha sido só uma... e quando me disseram não acreditava, porque era tanta água!!!), acordei o Jorge e com toda a calma preparámos tudo... mal conseguia andar, era água que nunca mais acabava!!!
Cheguei ao hospital ainda estava escuro, fui logo super bem recebida... até aqui a experiência foi tão diferente da Matilde.
A enfermeira que me recebeu foi super atenciosa e apartir daí toda a equipa foi sempre muito carinhosa comigo... eu ia ter duas meninas.
O Jorge esteve sempre comigo... e quando chegou a hora, disseram é agora mãe, já não há tempo para anestesia, vamos ter de as deixar sair agora... e eu não queria, lembrava-me do parto da Matilde e não queria voltar a passar pelo mesmo. Mais uma vez foi a equipa de enfermagem que no meio daqueles minutos que quase parecem horas me ajudou, eram duas salas, portas abertas, mais de 10 pessoas para fazer nascer um milagre a dobrar.
A médica rebentou as águas à Madalena e ela nasceu... quase que não a vi... das 10 pessoas 4 desapareceram da sala e acompanharam aquela bebé, para a sala em frente. A médica estava a tratar da recolha das células e eu digo-lhe, cuidado que vai nascer a outra... e nasceu... nasceu assim super rápida... senti-a, mais uma filha, mais um milagre, um milagre um pouco mais pequeno, que também quase não cheguei a ver.
Naquela altura elas as duas deviam ter umas 6 pessoas de volta delas.... estavam longe de mim... não percebia nada do que estavam a dizer ou a fazer ás minhas meninas. Foi quando decidiram que iam ficar internadas... e aqui sim a experiência deixou de ser super positiva... para a fase mais difícil de uma mãe...
Trouxeram-nas ao pé de mim... e só as voltei a ver à noite à hora do jantar.
Lembro-me de odiar a hora das visitas, lembro-me de odiar estar no meio das outras mães com os seus bebés, lembro-me até de odiar o Jorge porque ele esteve com elas e eu não.
Lembro-me de as querer ir ver e não ter conseguido por-me de pé...
Já à noite fui numa cadeira de rodas ver as minhas meninas, na altura acreditei que era só aquela noite que elas ali iam ficar, eram tão pequeninas.
No dia a seguir é que comecei a perceber que afinal não ia ser um dia que ali iam ficar... elas não sabiam comer, não tinham nascido com reflexo da sucção e como tal tinham que aprender!!!
Posso dizer que foram os 10 dias mais confusos da minha vida.
A minha memória dessa altura, é somente emoções, cada memória que tenho está associada a uma emoção.
Eu estava em piloto automático, tinha uma única missão, trazer as minhas filhas para casa.
Quando passamos dias na Neonatologia de um Hospital, descobrimos uma realidade nova, as enfermeiras e as auxiliares dali passam a ser as nossas amigas, confiamos nelas o nosso maior tesouro os nossos filhos e de verdade que ajudou ter lá uma pessoa amiga, que mais facilmente percebia a minha loucura da altura.
Eu tinha imenso leite e as minhas filhas não o sabiam beber.
Foi um processo longo e depois de várias experiências e de muitos dias a ver a Mariana a perder peso, desisti...optámos pelo biberão e no dia a seguir já a ganhar peso... tivemos a notícia que iríamos todos para casa.
Lembro-me do Jorge chegar com a Matilde e irmos os 5 para casa.
Não gosto de pintar quadros cor de rosa, mas a verdade é que a nossa chegada a casa parecia isso... parecia um final feliz.
Estava tudo pronto, tive a sorte de uma amiga, vir arranjar a casa toda porque sabia que as meninas iam chegar nesse dia... camas feitas... com os bonequinhos delas e um grande ramo de flores à minha espera... foi muito bom.
Apartir daí foi ganhar rotinas e ainda hoje é essa a missão, porque as minhas gémeas são umas sobreviventes e como tal para elas tudo é um obstáculo a ser transposto.
Com elas descobri que o ser humano tem em si uma capacidade natural para superar tudo. Que tudo pode ser conquistado, que tudo é um desafio.
São meninas com uma energia única.
São meninas que nos mostram uma outra dimensão na experiência de ser mãe.
Isto porque o normal é a mãe ser a primeira resposta, procura ou alento de qualquer filho, no caso das minhas gémeas (e aqui eu não gosto de generalizar e dizer no caso de gémeos, porque eu não conheço mais nenhuns só as minhas!) a nº. 1 é sempre a outra...
É incrível a percepção delas sobre guardar um segredo, elas percebem que não podem contar a ninguém, só não percebem que não podem contar uma à outra. É como se houvesse de facto uma ligação maior que à mãe... e isso é incrível.

E assim chego a 2014 a achar que ainda ontem estava grávida e não sabia o que por aí vinha...

Os horários

Hoje era suposto termos um dia cheio.
Cheio porque sendo amanhã dia de festa, existe sempre alguma coisa para preparar.

Para começar decidimos comprar a cama, o colchão, as mesas de cabeceira para o nosso quarto. Mas cá em casa (nesta caixinha de fósforos) existia tudo isto, como tal tudo o que estava no quarto foi desmontado! E tem de ser guardado até o senhorio poder vir buscar tudo. Ora, mas e dado que vamos receber visitas não pudemos espetar com tudo no meio da sala... até porque é perigoso para os miúdos! Esta foi a primeira tarefa, que o meu marido conseguiu gloriamente arrumar na casinha minúscula do quintal!

Depois hoje tínhamos de ir fazer as compras para o jantar de amanhã... e obviamente para as restantes refeições de todos nós, mas hoje à noite é também dia da Matilde ir aos escuteiros. E desde que começou os escuteiros todas as quintas feiras uma das amigas da Matilde vem com ela da escola, janta connosco e depois o Jorge leva-as aos escuteiros. Isto porque eu sei bem o que é termos um filho com actividades à noite e chegarmos do trabalho e tentarmos fazer jantar e ainda ter de levar a criança para as suas actividades, como tal não me incomoda nada este apoio que dou a esta mãe e que acaba por ser a oportunidade perfeita para a Matilde passar um bocado com a amiga.

Mas afinal esta semana a Cara tem cá o avô e como tal o avô pode ir buscá-la à escola e levar as duas à noite para os escuteiros.
Assim só tínhamos mesmo que ir às compras...
Mas esta manhã a Mary perguntou vou ao Lidl queres ir?
E eu olhei e pensei... incrível!!!

E é assim que esta noite o carro do pai vai ficar estacionado e não vai precisar de ir a sítio nenhum!
Nem o carro, nem o pai.

É isto que é o Universo a conspirar a nosso favor.

Mas, não, ninguém, se preocupe que eu já arranjei novas tarefas para esta noite...

amanhã

Amanhã é um grande dia.
Amanhã recebemos visitas.
Amanhã as miúdas mais novas fazem anos.

Amanhã vai ser de certeza um dia bom.

SMN

Ora pois claro, para mim é um assunto de particular interesse, ou não fosse o SMN a representação do custo do trabalho e da sua recompensa.

E o que me ocorre é:
* o valor em Portugal é ridículo:

* num país ocidental desenvolvido os seus governantes deviam ter vergonha de legislar 505€ como resultado do trabalho de alguém:

* irrita-me ainda mais que este valor (vergonhoso) seja a base de cálculo para os ordenados dos governantes. Resultando num aumento do salário dos mesmos de cada vez que se aumenta o SMN. Para mim esta questão devia ser de análise profunda, pois isto revela a necessidade que existe em Portugal de alguém ganhar 5 vezes mais do que aquele que ganha o minímo dos mínimos!!! Quase que parece uma defesa, para que nunca aconteça, poderem os governantes ganhar um valor médio de salário:

* incomoda me os argumentos constantes (e falaciosos) de que a subida do SMN significa a diminuição do emprego:

* incomoda me ainda mais que se justifique a disparidade dos valores praticados na restante Europa "desenvolvida" com o alto custo de vida desses mesmo países. Quase que dizendo: "mais vale ganharmos pouco, do que pagarmos muito para ir ao restaurante, ao cabeleireiro e afins..." e é exactamente por esse tipo de pensamento que os ordenados ficam nos limites que estão.

Dinheiro gera dinheiro. Riqueza gera riqueza. E consumo gera produção...

E é isto 505€ em Outubro de 2014.
Cem contos em moeda antiga portuguesa.
Em 2014... um português consegue ganhar 505€.

E é por isso que cada história que leio me arranca uma lágrima, porque é triste, porque é desumano, porque mostra o pouco que valorizamos o trabalho, o pouco que valorizamos o outro. E será também e certamente muito por isso que para tanta gente mais vale não trabalhar... fica mais barato!

ligaram da escola

E o meu coração salta sempre que me ligam da escola.
Desta feita ligaram para me contarem que no inicio da próxima semana a escola vai ter mais uma família portuguesa. Pediram me se podia falar com a mãe e ajudar naquilo que fosse possível e necessário!

Agora é esperar um tempo... para me começar a "vingar" de todas as mães polacas, e falar e falar naquele átrio muito e em bom português.