No fim de semana falava de isto com amigos.
Não querendo parecer do contra, prefiro sem dúvida a doação pela doação, sem caracter comercial.
Mas de facto é verdade hoje não é esse tempo, de facto não é tempo de altruísmos e não sendo de outra forma ao menos que seja desta.
A verdade é que é necessário ajudar.
A verdade é que existe quem passe necessidades.
A verdade é que em muitas casas falta o minímo.
E por isso e por muitas mais verdades, é preciso AJUDAR, pelo menos até inventarmos uma nova fórmula.
Era tão bom que a minha Matilde conseguisse arranjar essa fórmula... como ela acredita que vai conseguir :)
EDITORIAL
A solidariedade social em Destak
Isabel Stilwell |
Dar visibilidade às acções de solidariedade social é um designío moral dos meios de comunicação social. Não só porque as boas ideias merecem ser do conhecimento de toda a gente, contagiando-nos com a sua força, como também porque se não forem notícia rapidamente se tornam irrelevantes para quem ajuda a financia-las.
O tempo do não saiba a mão direita o que faz a mão esquerda, não é, de facto, o de hoje, mas em lugar de nos chorarmos por uma inocência teoricamente perdida, compete-nos perceber que a responsabilidade social das empresas resulta de uma exigência da sociedade em que se inserem, e corresponde a um passo em frente em direcção a um futuro onde todos nos sentimos obrigados a ser parte das soluções.
É claro que a marca que se associa ao bem comum ganha notoriedade, mas tal só acontece se os projectos que cria ou apoia forem sólidos, e todo o processo transparente e passível do nosso escrutínio. Num momento em que é visível, para lá de qualquer sombra de dúvida, que o Estado não tem possibilidade de chegar a tudo e todos, é fundamental criar alternativas sustentáveis para continuar a manter serviços fundamentais. Munir hospitais com incubadoras ou ventiladores, subsidiar um campo de férias para crianças diabéticas ou construir uma piscina que permita a recuperação de idosos era, até há pouco, função que nos apressávamos a atribuir a um qualquer ministério, mas que agora ou é garantida por um financiamento “civil” ou deixa de existir.
É por isso que, em vésperas de Natal, o Destak dá voz à Missão Sorriso, na esperança de contribuir para um país melhor, e de que muitos outras iniciativas semelhantes sejam notícia .
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