segunda-feira, 30 de julho de 2012

Férias...

Oficialmente estou de férias :)

Muitas fotos e histórias em breve....


terça-feira, 10 de julho de 2012

1 filho vale 1

Esta campanha, pode não de servir de muito. Até porque estamos em crise e se até aqui não se fez nada, daqui para a frente, mais difícil dizem ser.

Mas com 3 filhas, percebi exactamente a frase aqui apoiada, 1 filho vale 1.

Nos filhos nós somamos. Mas nas contas e impostos, o Estado conta com os titulares de rendimentos, independentemente do casal ter 1, 2, 3 ou nenhum filho.

Já muitas vezes contei e falei, de que descobri isso, não quando tive a minha 1ª filha, mas sim quando tive as seguintes.

Em diversas oportunidades já comentei que passei a compreender as questões financeiras relacionadas ao número de filhos.

Até hoje posso dizer que nunca beneficiei de nenhuma regalia fiscal por o meu agregado ter passado de 3 elementos para 5.


Por todos estes motivos e muitos outros, que muitas vezes me fazem questionar as decisões políticas do nosso pais, eu assinei.

Porque para mim cada uma das minhas filhas vale algo que não é possível ser medido em números. Mas pelo menos para o meu pais a minha família, devia valer por 3 filhos.






ENQUADRAMENTO

Como todos sabemos, Portugal está a envelhecer a um ritmo preocupante. Desde há 30 anos

que não conseguimos assegurar a renovação das gerações! Nascem cada vez menos crianças e

estamos a caminho de ser o 2º país mais envelhecido do mundo, superado apenas pela Bósnia!
Os estudos sobre pobreza em Portugal mostram que as famílias com filhos são as que têm
maiores índices de pobreza e as crianças são o grupo etário que sofre de maior privação.
O Estado considera as crianças como cidadãos mas, muitas vezes, ignora a sua existência ou
considera‐as como uma percentagem variável. Vejamos o que se passa em vários domínios:
• Taxa do IRS – cada filho vale zero;
• Deduções personalizantes do IRS – cada filho vale cerca de 75%;
• Deduções de educação, saúde,…(entre os 3º e 6º escalão do IRS) – cada filho vale 10%;
• Abono de família – cada filho vale meia pessoa – 50%;
• Taxas moderadoras – cada filho vale 0;
• Passe Social Mais ‐ cada filho vale 25%.
Estas situações revestem‐se de uma enorme injustiça e acarretam ao país graves
consequências, pois comprometem o crescimento económico e a coesão social,
nomeadamente, a sustentabilidade da segurança social e do sistema de saúde.
Quando se olha para o rendimento é justo não esquecer quantas pessoas esse rendimento
alimenta e veste. Será que esse rendimento sustenta 2 pessoas? Ou sustentará 3 (pai + mãe +
1 filho), ou 4 (pai+ mãe + 2 filhos), ou 5 (pai + mãe + 3 filhos) ou muitas mais? Justo seria que o
rendimento da família fosse avaliado em função do número de pessoas que sustenta. Ou seja,
que fosse dividido pelo número de elementos da família! Isso sim, seria justo.
É por essa razão que um grupo de cidadãos e organizações se juntou para lançar o Manifesto
“UM FILHO VALE UM” cujo texto se segue.
MANIFESTO “UM FILHO VALE UM”
Todos os dias a sociedade pede mais às famílias. Mais impostos. Mais tempo. Mais
responsabilidade e dedicação.
Afinal as famílias são aquela estrutura que está sempre lá. Conta‐se com ela para o dia‐a‐dia e
para os momentos extraordinários. É a solidez das famílias que confere resiliência às
sociedades. E o que distingue muitas vezes uma crise de uma catástrofe é apenas a existência
de redes familiares suficientemente fortes e funcionais para absorverem e reagirem aos
diversos problemas e desafios que marcam cada geração.
Mas para que as famílias possam cumprir a sua missão é preciso darmos‐lhes condições para
que possam resistir, crescer e ter os filhos que desejam. Se a decisão de ter filhos for feita com
verdadeira liberdade e responsabilidade, teremos mais crescimento económico, mais
capacidade de pagar melhores reformas, saúde e educação.
O nascimento de um filho representa um momento muito especial. Para os pais, um filho tem
um valor incomensurável, valerá sempre muito mais do que um. Verdadeiramente o seu valor
é tanto que não é possível contabilizá‐lo. Sempre assim foi e assim continua a ser. O nosso
manifesto, porém, não exige tanto. Pede apenas que cada filho possa ser visto e considerado
como aquilo que é: um filho. Um filho tem de valer um!
O Estado reconhece as crianças como cidadãos mas, muitas vezes, ignora a sua existência ou
considera‐as como uma percentagem variável. Esse equívoco deve ser corrigido. Essa injustiça
tem de ser reparada. A capitação dos rendimentos familiares para efeitos fiscais e de acesso
aos serviços sociais deve ser a regra. Para os pais um filho vale tudo. Para o Estado um filho
deve valer um.


Deixo aqui o manifesto, no seu texto, não no PDF, porque pode ser que assim mais leiam :)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Vou mesmo...

Ouvi, toda.
Repeti e analisei a letra.
Sei que já me saíram algumas cautelas premiadas e sem dúvida esta música mostra isso, a sorte que temos com alguns prémios... adoro a 2ª estrofe :)

Olha lá
Já se passaram alguns anos
Nem sequer vinhas nos meus planos
Saíste-me a sorte grande
E eu cá vou
Usando os louros deste achado
Contigo de braço dado
Para todo o lado
Eu vou até morrer
Ser teu se me quiseres
Agarrado a ti
Vou sem hesitar
E se o chão desabar
Que nos leve aos dois
Vou agarrado a ti
Meu amor
A roda da lotaria
Que é coisa escorregadia
Saíste-me a sorte grande
E eu cá vou
À minha sorte abandonado
Contigo de braço dado
Para todo o lado
Eu vou até morrer
Ser teu se me quiseres
Agarrado a ti
Vou sem hesitar
E se o chão desabar
Que nos leve aos dois
Vou agarrado a ti
Vou sem hesitar
E se o chão desabar
Que nos leve aos dois
Vou agarrado a ti
Vou agarrado a ti
Vou agarrado a ti

Aqui fica o link.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Fico lixada


E hoje ninguém fala em mais nada a não ser na decisão do Tribunal Constitucional.
E acho bem que se fale, e acho bem que se discuta e se premei a separação real dos poderes jurídico e governativo.
No entanto não consigo deixar de sentir que os funcionários públicos ficaram um bocadinho felizes pela possibilidade do corte passar a ser para todos!!!
Bolas e desculpem-me o desabafo, mas eu nunca gostei que para eu me sentir um bocadinho menos miserável os outros também tenham de conhecer a miséria.
Bolas, os subsídios são um direito e se o são, são de facto para todos!!!
Se metade é lixada todos temos que sentir que está errado.
Se todos são lixados, ninguém devia sorrir e pensar, ao menos é para todos!!!
Este "pensamentosinho" é tão mesquinho e tão português.

E eu que tenho consciência que sou super portuguesa odeio este pensamento e Graças a Deus esta característica tipica não tenho.
Ou pelo menos trabalho para não ter :)

+ Miúdas

Tivemos esta semana a reunião na escola das mais novas.
A educadora diz que cada vez manifestam mais a necessidade de saberem os porquês das coisas, e que já não lhes chega uma explicação simples.
Isto fez-me perceber a conversa de um destes dias na rua.

Madalena: - Mãe porque é que a Sra. mandou a tampa para o chão?
Mãe - Oh, filha distraiu-se e não reparou.
Madalena - Mãe, mas não se manda nunca coisas para o chão, é sujo, não é?
Mariana - Não, não é sujo é porco, não é mãe?
Perante o meu silêncio, isto porque a Sra. caminhava à nossa frente na rua!
Madalena - Mas a E. diz que não se faz isso.
Matilde - Oh, meninas, deixem estar. A Sra. se calhar nunca andou à escola.

Quando atingimos um lado mais largo do passeio eu passei à frente da Sra. e rezei para que ela não nos atirasse com nada :(



As gémeas


Insistimos à muito tempo com elas, que quando acordam têm de aprender a sair do quarto sozinhas, sem se acordarem umas ás outras!!!
A resposta era sempre, tenho medo do escuro, não vejo nada :(


Ora esta semana as raparigas adquiriram esta autonomia, saem da cama, fecham a porta e correm pela casa à nossa procura!!!

Uipiiii....


Mas assim adquiriram também a capacidade de na hora da sesta acenderem a luz e fazerem uma festa privada, só as duas.
Resultado ontem demorei 2 horas para as convencer a dormir.
Passado 45 minutos estava na hora de acordar para sairmos para a rua!!!


Nem tudo tem somente um resultado :(





terça-feira, 3 de julho de 2012

Profissões

Cá em casa as miúdas dizem querer ter as seguintes profissões:
* M + velha: Inventora/Construtora de robots;
* M + nova: Arranjar as coisas que estão estragadas;
* a outra M: jogar jogos de computador.

Isto são 3 Raparigas, 3 Miúdas.
Ninguém quer ser professora, secretária, enfermeira, bailarina ou cantora... querem é máquinas, mecanismos e afins.

Será que vou chegar a ter uma "Casa Inteligente"!?