quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Sempre às voltas com as loucas saudades

Quando se deixa muito para trás vive-se com o coração sempre carregado.
Vivemos com uma lágrima sempre pronta a sair, com um sorriso rasgado à espera de cúmplice  e procuramos o abraço ou a simples palmadinha.
Passa a ser assim que se vive num novo país.

No meio de tudo isto descobrimos que as novas formas de comunicação suavizam o tormento de estar longe dos nossos. Cada partilha, cada chamada, cada conversa mesmo que escrita passa a parecer muito mais real.
Por isso dói quando, por sermos distraídos, descuidados ou desmiolados perdemos a oportunidade de ver os nossos, de os ouvir e quase parecer que os tocamos.
Dói tanto, que ainda dói hoje.
Os nossos, estão nas nossas raízes, são as nossas entranhas e por mais razões que existam... são mesmo sempre os nossos.


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