Sinto que ainda não acabaram.
E a verdade é que não.
Regressámos no Sábado e foi até hoje a viagem que me custou mais fazer.
Deixei as minhas 3 meninas no outro lado.
Quando a ideia delas passarem férias em Portugal sem nós surgiu, devo ter sido a maior entusiasta. Lembro-me que gozei férias com os meus avós até à entrada para a Faculdade. Desde pequenina até à idade adulta passei pelo menos 1 mês de cada ano sem os meus pais. Longe das rotinas do dia a dia e a ser mimada e cuidada pelos meus avós e por isso quando a minha sogra sugeriu que elas ficassem lá, fui a primeira a achar a ideia óptima.
Mas durante as 2 semanas em Portugal deixei de gostar tanto desta ideia.
Mas soube sempre que era totalmente emocional, este receio que se foi instalando. Um desconforto justificado pelo hábito de ter as minhas 3 "pintas" sempre junto a mim!
E por isso no Sábado a viagem de regresso foi feita com muitos suspiros e algumas lágrimas.
É esquisito estar aqui e não as ter.
É desajustado.
Mas ao mesmo tempo é uma oportunidade única, para elas e para nós.
Sei que virão cheias de histórias para contar.
Muitas alegrias e imensas queixas.
Eu tenho que desfrutar do que me queixo, de nunca ter: Silêncio (agora não tenho desculpas)!
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