Curioso, é normal lermos que com a idade vamos perdendo amizades.
É normal um adulto dizer que o que conta são os amigos serem bons e não interessa serem muitos.
Tenho a graça da grande maioria das minhas amizades terem crescido pela fé.
E com os anos fui aprendendo que não é necessário uma presença constante para sabermos que temos amigos de verdade.
Nunca os enumerei, ou contei, mas agora que mudei geograficamente o meu sitio verifico que posso dizer que tenho muitos amigos.
A distância agora será maior do que o que seria, mesmo quando não existe uma proximidade física permanente. Como tal o desafio de todas as minhas amizades é maior.
Tenho amigos que sei serão para a vida.
E sinto-lhes a falta mais que tudo.
Sinto a falta de saber que os tenho por perto.
Sinto a falta de poder a qualquer altura simplesmente falar com eles.
Sim as tecnologias de hoje ajudam... mas a distância física que sabemos existir não desaparece.
Sinto-lhes a falta, como se tivesse deixado algo muito meu, fora de mim.
É tão saber o que é ter amigos e tão bom, mesmo longe sabe-los perto.
Mas ainda assim doí muito.
Acredito que é de facto esta a maior dificuldade ao mudar de vida.
Viver sempre acompanhada por este "buraco" dentro de mim.
Sem comentários:
Enviar um comentário